Protesto na <i>FMAC</i>
Rita Rato esteve esta segunda-feira com cerca de uma centena de trabalhadores, concentrados à porta da FMAC, em Esposende, numa acção de luta convocada pelo Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, da CGTP-IN. A deputada do PCP expressou solidariedade aos trabalhadores, valorizando a sua consciência e luta, assim como o papel do sindicato.
A FMAC foi declarada em insolvência no final de Setembro de 2010. Um mês antes, em pleno período de férias, tinha feito um despedimento ilegal de 115 dos seus cerca de 160 trabalhadores, que já estavam com salários em atraso. Nesta empresa (do Grupo Quinta e Costa, que encerrou em 2009, no mesmo local, a têxtil Carfer) tinha já vigorado um lay-off durante o segundo semestre de 2009.
Hoje os trabalhadores continuam à espera do Fundo de Garantia Salarial e da venda do património da empresa para receberem as suas indemnizações. A deputada comunista caracterizou a situação como «um crime», tanto contra as vidas dos visados, como contra o distrito de Braga, e referiu a existência de mais de uma dezena de empresas, no País, com situações semelhantes, acusando o Governo de apoiar descaradamente os patrões.
Empunhando bandeiras vermelhas, negras e do sindicato, os trabalhadores aplaudiram a deputada do PCP, tal como antes tinham reagido às palavras do dirigente sindical Manuel Sousa.
A situação da FMAC foi já levada pelo Partido à Assembleia da República e à Assembleia Municipal de Esposende.